Sexta, 29 Abril 201
O Instituto Nacional
de Estatística (INE) noticiou esta semana que a taxa de desemprego desceu 0,1%
em Março, registando-se uma taxa de desemprego de 12,1%.
Sempre que esta taxa
desce é positivo.
A taxa de desemprego teve um forte crescimento entre 2008 e 2013, passando
de 7,6% para 16,2%, tendo sido o desemprego um dos efeitos mais negativos da crise
económica que atingiu Portugal e que originou o Programa de Ajustamento de
2011/2014.
Não obstante, esta
taxa tem vindo a apresentar sucessivas reduções, as quais, em parte, terão
justificação na redução da população activa, a qual foi reduzida em cerca de 5%
entre 2010 e 2015.
O aumento do emprego e
o combate ao desemprego terá que ter resultados expressivos, de forma a
eliminar desigualdades sociais e a promover maior inclusão.
Elevadas taxas de
desemprego originam sempre uma maior exclusão social e custos sociais elevados.
O desemprego tem sido
motivo de aceso debate, tendo sido invocadas n razões para serem contestadas
taxas, redução do número de pessoas no desemprego, enfim, apresentando-se
razões diferentes para justificar resultados atingidos.
O certo é que, pese
embora a elevada taxa existente, ela já apresentou valores bem mais dramáticos.
O combate ao
desemprego é uma questão prioritária, e sendo de fundamental importância, terá
que ser matéria que deverá estar em permanente escrutínio.
A sensação que temos é
que hoje este assunto parece ser menos abordado, e é matéria que mantém a sua
inquestionável importância, pelo que deverá ser motivo para estar na primeira
linha das nossas preocupações.
Ainda que pouco
ambiciosa, a taxa de desemprego prevista em sede de OE/2016, a atingir no final
deste ano, será de 11,3%. A criação de emprego será um dos indicadores que
melhor evidenciam o crescimento da economia. Uma economia que não cria emprego
é uma economia que não progride.
Privilegiar a
competitividade, apostando numa economia em crescendo é o caminho mais avisado
para a criação de emprego
Até para a semana
Rui Mendes
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