Sexta, 27 Novembro 2015
Foi mais uma semana intensa de
acontecimentos, repleta de ameaças terroristas.
A Europa ficou perplexa. A Bélgica tem
estado no centro do mundo.
Bruxelas quase parou.
E não é para menos, porque gerou-se na sociedade um sentimento de medo que
demorará tempo a ser eliminado.
Este é, aliás, um dos objectivos
primeiros dos terroristas, manter as sociedades em alerta constante e receios
permanentes nas populações.
É absolutamente necessário não deixar
alastrar esta inquietude em que se vive.
A luta contra o terrorismo não pode
abrandar e tem que ser intensificada.
A forma bárbara como o DAESH atua não é
de todo diferente do modus operandi da Al-Qaeda.
Ambos os grupos ambicionam deixar a sua
marca.
Quanto mais sangue, quanto mais
violência, melhor.
O mundo de facto mudou desde o 11 de
Setembro de 2001. Não que anteriormente aquela data não tivessem existido
ataques terroristas.
Houve e muitos.
Mas o ataque terrorista de 11 de Setembro,
ao World Trade Center, em Nova York veio redimensionar o terrorismo, quer pela
grandeza do ataque, quer pelo local onde foi executado.
E desde aquela data para cá têm-se
sucedido vários outros ataques, em outros países (Inglaterra, Espanha, Egipto,
Tunísia, Iraque, França, ...)dando assim uma amplitude universal ao terrorismo
e, em especial, à Al-Qaeda e, mais recentemente, ao DAESH.
Importa pois actuar contra o terrorismo
de uma forma absolutamente firme.
Internamente os países terão que estar
em permanente alerta.
Externamente os líderes mundiais terão
que unir-se contra o terrorismo.
Atacá-lo na sua origem. Em força e com
força.
Questões fronteiriças, interesses
regionais, económicos ou outros, serão menores se comparados com o problema do
terrorismo internacional.
Pese embora as respostas que têm sido
dadas e os resultados obtidos, que não deixam de ter mostrado firmeza e
capacidade das forças policiais, importará que os países esqueçam o que os
separa e se unam para combater o horror do terrorismo, reduzindo a sua
expressão. E quanto mais cedo o fizerem menor dimensão e capacidade de
intervenção terá o DAESH.
Pese embora a nossa politica nacional
tenha tido uma semana movimentada, o tema da semana, pela sua extensão, teria
que ser este e não outro.
Até para a semana
Rui Mendes
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