O Papa
Francisco continua a ser uma inspiração para a maioria dos membros da
Igreja Católica e para todos os crentes e não crentes. Pensei em convidá-lo
para vir almoçar cá em casa, no Domingo de Páscoa.
É da tradição reunir os mais
próximos à volta da mesa e passar este dia na conversa, petiscando e
beberricando o que estiver mais à mão. Não sei se ele gostaria de favas com
chouriço, mas havia sempre um plano B chamado omeleta ou febras grelhadas. Mas
tenho a certeza do prazer que a minha família sentiria em estar com ele. E
tenho a certeza do prazer que ele sentiria em estar com a minha família. Porque
ele é vários num só e é muito mais que o líder moral de uma Igreja. Tem rosto
de pai, de avô, de irmão mais velho, de professor, de amigo, de ser humano.
Talvez, por isso, na minha mesa ele fosse apenas mais uma pessoa de família.
Sei que seria o estatuto que mais lhe agradaria.
E sabes o que te digo,
Francisco? Que a tua Igreja começa a respirar melhor. E tenho para mim que o
Mundo vai começar, lentamente, a despertar, para o verdadeiro valor da vida.
João Luís Nabo
In Montemorense – Abril 2015
1 comentário:
Professor, o senhor é um optimista!
Enviar um comentário